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A Nossa Missão
A SPEA é uma ONG de ambiente sem fins lucrativos, que tem por missão trabalhar para o estudo e a conservação das aves e seus habitats, promovendo um desenvolvimento que garanta a viabilidade do património natural para usufruto das gerações futuras.
Home  > Aves e Agricultura > Sebes
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Sebes
As sebes, as linhas de árvores e os bosquetes suportam mais espécies do que qualquer outro habitat das paisagens agrícolas. Estas estruturas permitem a existência de espécies florestais nos terrenos agrícolas, servindo muitas vezes de corredor de comunicação entre manchas florestais isoladas e mais ou menos distantes. A quantidade de sebes e linhas de árvores não é muito importante quando comparada com a sua distribuição. A interligação entre sebes, entre sebes e florestas e entre sebes e cursos de água aumenta a diversidade de aves nos terrenos agrícolas devido ao efeito de corredor de ligação.

As espécies autóctones de árvores e arbustos devem ser favorecidas, em particular o Sobreiro, a Azinheira, os carvalhos, o Freixo, o Amieiro, os salgueiros, e os arbustos produtores de bagas (silvas, rosas-bravas, pilriteiros, medronheiros, entre outros). A existência de pinheiros e espécies exóticas de grande porte, como eucaliptos ornamentais e choupos, pode ser benéfica se ocorrer de uma forma pontual. 

Práticas de Gestão 
  1. Para manter uma maior diversidade de aves é necessário algum maneio das sebes e linhas de árvores. As que ficam abandonadas, normalmente tem menos aves.
  2. A poda e limpeza de árvores e arbustos deve ser realizada por troços e em anos alternados sob rotação, de modo a evitar a perda total do habitat. Este maneio pode ter consequências negativas pontuais a curto prazo, mas é benéfico a longo prazo, porque estimula a produção de bagas e o crescimento das árvores. Estes trabalhos devem ser feitos entre Dezembro e Fevereiro.
  3. A aplicação de herbicidas nas sebes e bosquetes é totalmente desnecessária e deve ser evitada pelos efeitos nocivos que acarreta. Em alternativa, para controlar a vegetação herbácea, podem ser pastoreados no final da Primavera e no Verão, quando as perdizes já criaram.
  4. A existência de árvores mortas pode favorecer algumas espécies, como os pica-paus e as poupas. Se não estiverem em causa as condições sanitárias é recomendável que as árvores mortas sejam deixadas de pé.
  5. As falhas de grandes dimensões podem quebrar o efeito de corredor, por isso devem ser evitadas.
  6. Devem ser resguardados da perturbação humana nos meses de Março a Junho os locais onde forem detectados ninhos de aves de rapina, como Águia-d’asa-redonda ou Peneireiro-cinzento.
  7. Uma boa gestão e maneio destas estruturas é caracterizada pela manutenção de uma grande diversidade estrutural (árvores pequenas e grandes, zonas sem e com arbustos e diversas espécies de arbustos.


Autores das Fotografias: Gabriel Sierra e Juan M. Simóler; Faísca; Helder Costa; Jorge Rodrigues; José Viana; Júlio Caldas; Ricardo Guerreiro; Joana Andrade; Nuno Madeira.


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